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Panorama do setor têxtil no Brasil e no mundo

A cadeia têxtil-confecção nacional, que respondeu por 14% dos empregos gerados na indústria brasileira em 1999, vem apresentando elevados investimentos em modernização e expansão da capacidade produtiva durante toda a década. O mercado têxtil nacional tem grande potencial de crescimento, especialmente em virtude da demanda reprimida. O consumo per capita de têxteis no Brasil cresceu de 8,3 kg/habitante em 1990 para 9,5 kg/habitante em 1999 – crescimento acumulado superior ao da população –, embora ainda seja considerado um nível baixo em relação ao consumo médio dos maiores mercados mundiais. O presente artigo avalia alguns aspectos da competitividade internacional desse setor, com foco na formação de blocos de comércio e cadeias globais de fornecimento, e traça o panorama recente da cadeia têxtil-confecção nacional, procurando identificar os avanços, os gargalos remanescentes e as perspectivas, vis- à-vis as transformações internacionais.
A cadeia produtiva têxtil – reunindo fiação, tecelagem, malharia, acabamento/beneficiamento e confecção – vem passando por muitas transformações recentes, destacando-se especialmente aquelas relacionadas não apenas com as mudanças tecnológicas que permitiram expressivos incrementos de produtividade, mas também com a crescente importância do comércio intra-blocos, cabendo destacar: a) o Nafta; b) a União Européia e as regiões do Norte da África e Sul da Ásia, como Índia e Paquistão; c) o Sudeste da Ásia e o Extremo Oriente; e d) o Mercosul e a América Latina.



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