Antes mesmo da invenção do tecido, o ser humano produziu pinturas sobre a própria
pele e mais tarde no couro, utilizando-se corantes naturais como o barro (PEZZOLO,
2009). Nesta época, as pessoas usavam as mãos para criarem os desenhos e mais
tarde foram se desenvolvendo os pincéis.
Nos séculos V e VI a. c., surgiram às primeiras técnicas de estamparia utilizando
substâncias ácidas e corantes naturais. Na Idade Média, blocos de madeira
começaram a ser utilizados para produzir estampas sobre o linho.
Durante o século XVI, no sudoeste da Ásia, estampas foram produzidas sobre
tecidos de algodão por meio da técnica conhecida como Batik, que consiste em
desenhar com cera sobre o tecido nas partes que não receberão tinta, e em seguida
tingi-lo com várias cores. Na Itália a estampagem era feita por meio de madeira
gravada. Foi a partir daí que o método se espalhou por outros países Europa.
No século XVII os adamascados e as sedas com pequenas figuras foram
característicos tornando-se os mais comercializados no oriente e no ocidente. Neste
mesmo século foi criado o cilindro para estampar, o que significou um grande avanço
para a estamparia têxtil.
No século XX, a técnica conhecida como impressão por quadros ou serigrafia foi
bastante usada e se popularizou. Nos anos de 1950 o processo foi automatizado.
Em 1962 um novo processo combinando o antigo sistema a rolos e o sistema de
quadros, chamado cilindro rotativo, foi desenvolvido e passou a dominar as técnicas
de impressão têxtil (PEZZOLO, 2009). Em 1980, na França, surgiu a termo-impressão
que utiliza alta temperatura para transferência de corantes.
O último processo de estampagem a ser desenvolvido foi o jato de tinta, ou
estamparia digital, no fim do século XX. Esta técnica permite a reprodução fiel de
desenhos, com mais cores e maior riqueza de detalhes. Apresenta um maior
aproveitamento de materiais, sendo um processo menos poluente.
Paralelamente ao desenvolvimento das técnicas de estamparia, deu-se o
desenvolvimento dos materiais empregados. Grandes mudanças ocorreram na era
das revoluções industriais, além do surgimento das máquinas as pesquisas na área da
química permitiu o surgimento de corantes sintéticos a partir de 1856, o que trouxe as
estampas uma grande variedade de cores e texturas.
http://wright.ava.ufsc.br/~grupohipermidia/graphica2013/trabalhos/DESIGN%20TEXTIL%20REVISAO%20HISTORICA%20SURGIMENTO%20E%20EVOLUCAO%20DE%20TECNOLOGIAS.pdf
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